Objetivo do governo é ajudar agricultores prejudicados pela seca.
Presidente entregou equipamentos para prefeituras do RN nesta segunda.
Dilma Rousseff participa de evento em Natal ao
lado do presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
A presidente Dilma Rousseff anunciou nesta segunda-feira (3), durante
discurso em Natal, no Rio Grande do Norte, que o governo vai criar um
Plano Safra exclusivo para a região do semiárido. O objetivo, segundo a
presidente, é auxiliar agricultores da região prejudicados pelos efeitos
da seca.lado do presidente da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)
"Nós temos de garantir segurança produtiva aqui no Nordeste. O que faz com que as pessoas voltem para trás com tudo aquilo que conquistaram é não ter segurança produtiva. Por isso vamos lançar o Plano Safra do semiárido. Só para o semiárido. Agora nós vamos regionalizar um plano safra, só para o semiárido nordestino, para garantir que cada vez que haja seca as pessoas não percam toda sua criação, não tenham do que viver e o governo federal não tenha de, na entressafra, de importar do sul do país, da Argentina e do Uruguai o milho para abastecer os animais aqui no Nordeste", afirmou a presidente.
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Dilma afirmou também que, com o plano, dívidas dos agricultores serão
"equacionadas". De acordo com a assessoria do Ministério do
Desenvolvimento Agrário, o Plano Safra para o semiárido vai ser lançado
oficialmente ainda nesta semana, quando serão apresentados também os
detalhes do programa e o volume de crédito que vai ser ofertado para os
agricultores da região.Dilma discursou em Natal durante evento em que o governo entregou retroescavadeiras e motoniveladoras a 149 municípios localizados na região do semiárido do Rio Grande do Norte. Ao todo, foram entregues 250 máquinas. Para a presidente, ações do governo para amenizar os efeitos da atual seca no Nordeste, considerada uma das mais rigorosas das últimas décadas, ajudaram a evitar prejuízos maiores e vão continuar enquanto durar a estiagem.
"Essa questão da segurança hidrica é estratégica. Por isso repassamos recursos para que fossem construídos poços e pequenos sistemas coletivos de abastecimento. Nós estamos também pagando garantia safra e bolsa estiagem. É por isso que não vimos, apesar da profunda seca, ataques a supermercados e feiras, porque criamos um cinturão que vai durar enquanto a seca durar", disse.
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