POLICIA: Universitária se faz passar por médica, aplica golpe e termina presa em Cajazeiras.

Mais de quarenta cartões de créditos, chips de celulares cadastrados em nomes de várias pessoas foram encontrados na residência da acusada.
A estudante universitária do curso de Fisioterapia, Maria Liduina Andrade Leite, 32 anos, foi presa em flagrante, na tarde desta quarta-feira (10), na cidade de Cajazeiras, Sertão paraibano, acusada de estelionato. Segundo o delegado regional Gilson Teles, a estudante teria aplicado golpes em cinco médicas de João Pessoa. Mais de quarenta cartões de créditos e chips de celulares cadastrados em nome de várias pessoas foram encontrados na residência da acusada. Maria Liduina estuda em uma universidade particular em Cajazeiras.
 
Segundo Teles, uma médica de João Pessoa prestou queixa informando que uma mulher da cidade de Cajazeiras efetuou uma compra no valor de R$ 5.900 em produtos a uma empresa de São Paulo. “A médica começou a desconfiar do golpe quando o banco ligou para ela confirmando uma compra nesse valor. Isso ocorreu há 10 dias. Ela negou a compra e comunicou o crime à polícia”.

O delegado disse que as investigações foram se aprofundando e confirmaram o estelionato. “Como ela tinha acesso aos documentos pessoais das pessoas, Maria Liduina, usou a carteira de habilitação da médica denunciante, trocou apenas a foto e se passou pela profissional”.

De posse das informações, os policiais civis montaram uma campana e nesta quarta (10), flagraram o carregamento chegando na casa da estudante, localizada no Centro de Cajazeiras. “O objetivo dela era montar uma clínica de fisioterapia e, inclusive, o objeto comprado em São Paulo era uma cadeira para estética. Flagramos a hora que ela assinou a nota se passando por uma médica”.
Na casa da estudante universitária, os policiais encontraram sapatos e roupas de grifes, além de eletroeletrônicos, comprados com dinheiro do estelionato, segundo informou o Gilson Teles. Maria Liduina Andrade vai responder por falsidade ideológica, estelionato e falsidade de documento pessoal. Ela será transferida para o presídio feminino de Cajazeiras. O delegado do Grupo Tático Especiais ( GTE), Luiz Antônio Barbosa Neto, participou das investigações.

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Nossa José da Penha

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