Servidores da Segurança, Educação e Saúde em greve por tempo indeterminado


Os servidores estaduais da Educação se reuniram na manhã de ontem em assembleia estadual e decidiram deflagrar greve por tempo indeterminado. Agora os trabalhadores dos três serviços essenciais estão em greve no Estado: Saúde (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Rio Grande do Norte), Educação (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN) e Segurança (Sindicato dos Policiais Civis e Servidores da Segurança Pública do RN).

 
As regionais do Sinte/RN devem fazer suas assembleias para ratificar ou não a deflagração da greve. A categoria irá se reunir em Mossoró amanhã, às 15h, na sede do sindicato, para decidir se acompanha a decisão da assembleia estadual. "Acreditamos que a categoria irá acompanhar o resultado da greve definida em Natal. Até porque já nos reunimos antes da assembleia estadual e, por unanimidade, os servidores votaram pela indicação da greve", afirma Rômulo Arnaud, coordenador-geral do Sinte/RN.
Segundo o sindicalista, a postura da categoria é de indignação perante o Governo do Estado. "O governo tenta desvirtuar o foco da nossa mobilização para nos acusar de fazer greve política. Toda greve é política. Ela não é partidária, ou seja, não tem partido político. Antes mesmo da deflagração da greve, a secretária da Educação já estava dizendo que iria pedir a ilegalidade da greve e que iria cortar o ponto dos servidores", afirma.
Ainda segundo Rômulo Arnaud, a administração estadual não tem atendido o pleito da categoria. "O governo não respeita os servidores, não respeita a Educação e muito menos o Judiciário. Já temos decisão judicial do STF (Supremo Tribunal Federal) que manda pagar o terço da hora-atividade e até agora nada foi feito. Fizeram uma readequação da carga horária que só fez aumentar ainda mais o déficit de professores. Pelo menos 90% das escolas precisam de reformas e nada é feito", elenca.
O coordenador-geral do Sinte/RN ainda cita a necessidade de reformulação do plano de carreira dos professores. "Nosso plano de carreira é anterior à Lei do Piso e precisa passar por atualização. Da mesma forma, o plano de carreira dos funcionários precisa ser implementado. Em vez de fazer isso, o governo agora ameaça abrir um processo administrativo contra os diretores do Sinte/RN para a demissão", avalia Rômulo Arnaud.

Sinte/RN

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