POLÍCIA FEDERAL APRESENTA ARMAS APREENDIDAS NA OPERAÇÃO HECATOMBE


A Polícia Federal divulgou nesta sexta-feira (9) imagens do armamento apreendido em posse do suposto grupo de extermínio desmontado pela operação Hecatombe, deflagrada na última terça-feira (6) na Grande Natal. No total, são 29 armas, entre revólveres, pistolas, espingardas e um fuzil. Além disso, mais de onze mil munições também foram encontradas.

A operação visava cumprir 21 mandados de prisão expedidos pela Justiça de São Gonçalo do Amarante, região metropolitana da capital. A ação prendeu 17 pessoas, das quais sete são policiais militares. Quatro pessoas, sendo dois PMs, ainda estão foragidas. 

Ao todo, a PF cumpriu 32 mandados de busca e apreensão com um contingente de 215 agentes. O grupo é suspeito de pelo menos 22 homicídios registrados na Grande Natal. Agia principalmente na zona Norte da capital.

Uma delegada de Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal estariam marcados para serem mortos pelo grupo A informação foi confirmada pelo delegado Alexandre Ramagem, da Divisão de Direitos Humanos da PF.  A operação foi denominada Hecatombe - em referência ao sacrifício coletivo de muitas vítimas.

Matar para estrear uma pistola

De acordo com a Polícia Federal, o grupo cobrava entre R$ 500 e R$ 50 mil para executar as vítimas, o que configura que a quadrilha também atuava com pistolagem. "Mas houve um caso em que uma morte se deu por um motivo mais que banal. Um dos presos executou uma pessoa apenas para 'estrear' uma pistola que havia comprado", disse o Ramagem.


O grupo, ainda segundo a PF, também teria planejado resgatar o soldado Wendell Fagner Cortez, apontado como um dos chefes do grupo, que está preso no quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que fica na zona Norte de Natal. Procurada pelo G1, a  advogada Kátia Nunes, responsável pela defesa do policial, informou que ainda irá se informar sobre as suspeitas envolvendo seu cliente.

Fonte: G1/RN

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