erca de 30 pessoas montaram barracas na rua onde mora a governadora.
Noite foi 'normal', diz sindicato; governo considera ato 'intimidação pessoal'.
Grevistas pedem retomada das negociações em
relação à greve (Foto: Leonardo Melo/G1)
relação à greve (Foto: Leonardo Melo/G1)
Servidores da Saúde do Rio Grande do Norte permanecem acampados em frente à casa oficial onde mora a governadora Rosalba Ciarlini, em Natal.
Cerca de 30 grevistas passaram a noite e a madrugada desta quarta (21) e
afirmam que lá continuarão acampados até o governo reabrir diálogo com
os grevistas.
Para passar a noite e madrugada, o grupo instalou barracas e banheiros químicos na rua Ministro Raimundo de Brito. “Nós vamos continuar com novos atos”, diz Rosália Fernandes, diretora de Formação Sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde). Em nota, o governo repudiou e classificou o protesto como "intimidação pessoal" contra a governadora.
Após um ato conjunto com os professores estaduais nesta quarta, os servidores da saúde decidiram ficar em frente à casa oficial. O sindicato afirma que o protesto e a ocupação ocorrem porque o governo tem se recusado a negociar com os servidores em greve e tem tentado intimidar os grevistas com o corte do ponto. A medida foi anunciada na semana passada pelo secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca. A greve completou 21 dias nesta quarta.
"As ameaças de corte de ponto e pedido de ilegalidade da greve são um assédio moral para forçar servidores a não aderirem ao movimento. Queremos bom senso da governadora", afirma a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde), Simone Dutra.
Nas redes sociais foi criado um evento chamado #OcupaRosalba no qual mais pessoas são convidadas para participar do ato em frente à casa da governadora.
'Intimidação pessoal'
A manifestação foi classificada como "agressiva, intempestiva e desrespeitosa" pelo Executivo, que acusou os manifestantes de impedirem a governadora de "exercer o direito constitucional de ir e vir", diz a nota enviada pelo governo.
Na nota, o governo afirma que jamais se negou a debater com as categorias do funcionalismo público, mas exige respeito. "Fazer piquete na residência oficial é muito mais do que uma provocação à pessoa da governadora e aos seus familiares. É a manifestação de uma prática intimidadora e intolerante, incompatível com o regime democrático, caro a todos os brasileiros", continua a nota.
No fim da mensagem, o governo pede bom senso e diz estar aberto às negociações e debates. "O Governo do Estado volta a apelar para o bom senso dos grevistas e reafirma sua disposição de negociar e debater dentro dos parâmetros da transparência e da responsabilidade e, especialmente, do desejo de avançar em nome da coletividade".
Para passar a noite e madrugada, o grupo instalou barracas e banheiros químicos na rua Ministro Raimundo de Brito. “Nós vamos continuar com novos atos”, diz Rosália Fernandes, diretora de Formação Sindical do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde). Em nota, o governo repudiou e classificou o protesto como "intimidação pessoal" contra a governadora.
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De acordo com a diretora, a noite foi tranquila e não houve nada além
da normalidade. Parte do grupo que acampou na rua saiu do local no
início da manhã para assumir plantões em alguns hospitais. Outros
manifestantes, porém, são aguardados pelo sindicato. “Nós faremos um
novo ato aqui às 10h30. Convocamos companheiros que já confirmaram
presença. Não sairemos enquanto não houver negociação”, pontua.Após um ato conjunto com os professores estaduais nesta quarta, os servidores da saúde decidiram ficar em frente à casa oficial. O sindicato afirma que o protesto e a ocupação ocorrem porque o governo tem se recusado a negociar com os servidores em greve e tem tentado intimidar os grevistas com o corte do ponto. A medida foi anunciada na semana passada pelo secretário estadual de Saúde, Luiz Roberto Fonseca. A greve completou 21 dias nesta quarta.
"As ameaças de corte de ponto e pedido de ilegalidade da greve são um assédio moral para forçar servidores a não aderirem ao movimento. Queremos bom senso da governadora", afirma a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do RN (Sindsaúde), Simone Dutra.
Nas redes sociais foi criado um evento chamado #OcupaRosalba no qual mais pessoas são convidadas para participar do ato em frente à casa da governadora.
'Intimidação pessoal'
A manifestação foi classificada como "agressiva, intempestiva e desrespeitosa" pelo Executivo, que acusou os manifestantes de impedirem a governadora de "exercer o direito constitucional de ir e vir", diz a nota enviada pelo governo.
Na nota, o governo afirma que jamais se negou a debater com as categorias do funcionalismo público, mas exige respeito. "Fazer piquete na residência oficial é muito mais do que uma provocação à pessoa da governadora e aos seus familiares. É a manifestação de uma prática intimidadora e intolerante, incompatível com o regime democrático, caro a todos os brasileiros", continua a nota.
No fim da mensagem, o governo pede bom senso e diz estar aberto às negociações e debates. "O Governo do Estado volta a apelar para o bom senso dos grevistas e reafirma sua disposição de negociar e debater dentro dos parâmetros da transparência e da responsabilidade e, especialmente, do desejo de avançar em nome da coletividade".
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