Polícia Militar registra três homicídios na zona Norte de Natal neste domingo

Fim e começo de semana violento na zona Norte de Natal, com os registros de três Boletins de Ocorrências de homicídios, dois dos quais ocorridos numa mesma rua do loteamento Novo Horizonte, vizinho ao conjunto residencial Pajuçara. A primeira vítima foi Lúcio Fernando da Silva, de 25 anos e que residia na rua dos Pioneiros, 865. Ele foi alvejado a tiros por dois desconhecidos que teriam chegado numa motocicleta, grande e preta, enquanto bebia com outro desconhecido, ocasião em que os autores dos disparos mandou que as outras pessoas que estavam no bar corressem, pois só tinha interesse na vítima. O comunicante Luiz Tenório, confirmou à Polícia que ela era usuária de drogas e convivia com outros usuários. O crime ocorreu na noite de sábado, dia 24, num bar em frente a residência de número 330, da rua José Sobrinho.

A outra vítima de homicídio, por coincidência, residia na casa de número 327 e em frente a casa 330, Cosme Costa da Silva, 46 anos, que morreu na noite de ontem, no Hospital Santa Catarina, para onde foi socorrido por volta das 16h30 da sexta-feira, dia 23, depois de sofrer uma cutilada de faca-peixeira no abdômen. O acusado do crime é a pessoa de José Matias, com que a vitima bebia no "Bar do Porco" e discutiram, depois que Matias o acusou de ter dado "uma cantada" na esposa, porque simplesmente Silva perguntou a ela se ia "comprar ovos de páscoa". O comunicante do crime foi José Jerônimo da Costa.

O terceiro homicídio na Zona Norte ocorreu na chamada "Favela da África", na praia da Redinha, onde o pedreiro Ivanaldo dos Santos Oliveira Filho foi morto a tiros. Ele estava em frente a sua casa, na rua Manoel Caetano, 503, quando chegaram por volta da 00h45 da madrugada do sábado, três pessoas encapuzadas, vestindo roupas pretas, duas das quais desceram de um automóvel Kadett em frente ao mercadinho "Cassiane" e disparam pelo menos sete tiros contra o peito da vitima, cuja irmã Juliete Silva da Costa, suspeita que o pedreiro foi morto por engano. Segundo ela disse à Polícia, na hora do crime a rua estava escura, devido a pouca iluminação, e o alvo deveria ser outro irmão, Leonardo dos Santos, que é usuário de drogas. Juliete Silva disse que a vitima era trabalhadora, honesta e nunca teve passagem pela Policia
Fonte: Tribuna do Norte

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