Uma
caminhonete da Receita Federal, acima de qualquer suspeita,
transportando cerca de 800 quilos de maconha em tablete, deixou
surpresos agentes federais da Delegacia Especializada de Repressão a
Entorpecentes (DRE), durante operação em Betim, nesta terça-feira, na
Região Metropolitana de Belo Horizonte. Bastaram algumas consultas na
internet e o alívio: tratava-se de um veículo clonado com os dados da
viatura oficial que, depois de um acidente em agosto em Foz do Iguaçu
(PR), foi retirada de operação.
A ousadia dos traficantes de drogas conseguiu despistar a vigilância policial nos últimos três meses, quando foi identificada a organização criminosa, que tem base no Paraná. O delegado João Geraldo de Almeida, chefe da DRE, disse que não tem como afirmar há quanto tempo o esquema de transporte dos bandidos vinha sendo usado e nem se há outras falsas viaturas da Receita Federal em atividade. "Estávamos intrigados, pois mesmo monitorando de perto os criminosos, não tínhamos identificado como eles vinham furando o bloqueio para entrar com a droga. Hoje, durante a operação, desvendamos o mistério".
Além do artifício do carro clonado no transporte da droga, o delegado disse que a quadrilha usava uma caminhonete Mitsubishi L 200 na escolta, equipada com um sistema de comunicação curioso. "A primeira vista, era um carro comum, que não levantava suspeita. Porém, um rádio de comunicação ficava escondido. Para acioná-lo, o motorista tinha que apertar o acendedor de cigarros, passar um imã sobre o painel e mexer no retrovisor. Na caminhonete clonada, havia um sistema visível, como é usado habitualmente nas viaturas da receita", explicou.
Além da apreensão da droga e dos veículos, os agentes prenderam três integrantes da quadrilha. O mais velho, de 45 anos, se passava por agente da RF, com colete e carteira funcional falsos. O mais jovem, de 29, fazia a escolta. O outro, de 36, era o contato da organização criminosa paranaense com os traficantes em Minas. Ele chegou recentemente do Paraná, de avião, e estava em Betim aguardando a chegada dos comparsas. Os três acusados têm passagens na PF por contrabando. O delegado João Geraldo descarta o envolvimento de servidores federais da receita no esquema, mas está apurando como os bandidos conseguiram uma cópia dos documentos da caminhonete do órgão.
A ousadia dos traficantes de drogas conseguiu despistar a vigilância policial nos últimos três meses, quando foi identificada a organização criminosa, que tem base no Paraná. O delegado João Geraldo de Almeida, chefe da DRE, disse que não tem como afirmar há quanto tempo o esquema de transporte dos bandidos vinha sendo usado e nem se há outras falsas viaturas da Receita Federal em atividade. "Estávamos intrigados, pois mesmo monitorando de perto os criminosos, não tínhamos identificado como eles vinham furando o bloqueio para entrar com a droga. Hoje, durante a operação, desvendamos o mistério".
Além do artifício do carro clonado no transporte da droga, o delegado disse que a quadrilha usava uma caminhonete Mitsubishi L 200 na escolta, equipada com um sistema de comunicação curioso. "A primeira vista, era um carro comum, que não levantava suspeita. Porém, um rádio de comunicação ficava escondido. Para acioná-lo, o motorista tinha que apertar o acendedor de cigarros, passar um imã sobre o painel e mexer no retrovisor. Na caminhonete clonada, havia um sistema visível, como é usado habitualmente nas viaturas da receita", explicou.
Além da apreensão da droga e dos veículos, os agentes prenderam três integrantes da quadrilha. O mais velho, de 45 anos, se passava por agente da RF, com colete e carteira funcional falsos. O mais jovem, de 29, fazia a escolta. O outro, de 36, era o contato da organização criminosa paranaense com os traficantes em Minas. Ele chegou recentemente do Paraná, de avião, e estava em Betim aguardando a chegada dos comparsas. Os três acusados têm passagens na PF por contrabando. O delegado João Geraldo descarta o envolvimento de servidores federais da receita no esquema, mas está apurando como os bandidos conseguiram uma cópia dos documentos da caminhonete do órgão.
Fonte: Estado de Minas via DN ONLINE
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